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5 dicas de Inbound Marketing para seu varejo de casa e construção

5 dicas de Inbound Marketing para seu varejo de casa e construção

Por Mauro Lacerda | Marketing de Conteúdo | 1107 Views

Hoje nenhuma empresa pode ignorar a importância da esfera digital e das mais novas estratégias de marketing para os seus negócios. Mesmo alguns setores mais tradicionais precisam se adaptar, como é o caso do ramo de casa e construção.

Além do mais, não existe segmento que não se inove junto com o avanço tecnológico. O maior exemplo é, talvez, o da indústria de usinagem, a qual já existe há séculos, mas foi revolucionada após o surgimento do CNC (Comando Numérico Computadorizado).

Também assim, o setor de casa e construção tem passado por várias mudanças radicais nas últimas décadas, especialmente no que diz respeito à área de TI (Tecnologia da Informação) aplicada à automatização de ambientes.

Hoje a automação residencial/industrial já inclui, pelo menos:

  • Sensores de presença;
  • Alarmes inteligentes;
  • Multimídia por comando de voz;
  • Iluminação inteligente;
  • Automação de portão residencial;
  • Integração com celulares/tablets;
  • Portas liberadas com digital;
  • Cortinas automáticas;
  • Jardinagem automatizada, etc.

Tudo isso tange o comércio de casa e construção, seja o das grandes redes, seja o de varejo. Contudo, de pouco adiantaria uma empresa se manter em dia com tais inovações se não fosse capaz de, por exemplo, divulgar sua marca na esfera digital.

Para isso, o inbound marketing é indispensável. Então, se você quiser se manter por dentro dessas novidades indispensáveis, siga adiante na leitura deste artigo!

O que é conteúdo de qualidade?

O primeiro passo é compreender em que consiste o inbound marketing. Na verdade, esse termo surgiu em oposição ao do “outbound marketing”, hoje largamente conhecido como uma estratégia antiga e ultrapassada, embora ainda seja bastante utilizada.

O marketing de tipo outbound (em tradução livre: “de saída”) consiste na prospecção ativa de clientes, ou seja, na publicidade que se utiliza de meios diretos e explícitos de venda. Uma empresa de Instalação de Som Ambiente, por exemplo, com o outbound faria nada menos que promoções e um discurso do tipo “Somos os melhores nisso e naquilo”.

Já o inbound marketing (ou “de entrada”), foca em estratégias de prospecção passiva, cujo mérito consiste em não ser apelativo para com o público-alvo. Neste caso, o foco é tentar primeiro entender qual o interesse real das pessoas, e só depois criar um discurso que seja capaz de gerar engajamento e desejo autênticos.

Por exemplo, ao ofertar algo trivial como Locação de caçamba de entulho, a empresa pode simplesmente distribuir panfletos e usar as redes sociais de modo comercial. 

Ou pode, por outro lado, buscar entender a fundo a importância da destinação de lixo/entulho oriundo da construção civil, as questões legais implicadas e até mesmo a importância do ambientalismo e dos valores ecologicamente corretos dentro desse setor.

No segundo caso, o que ela está fazendo é preparar o território para compreender melhor os valores mais amplos do seu segmento. Após isso, não será difícil gerar um conteúdo de qualidade que realmente impacta o público-alvo.

Vejamos adiante como fazê-lo de modo assertivo e lucrativo.

A importância de trabalhar os conceitos

Uma vez compreendida a diferença essencial entre o velho e o novo marketing, ou seja, entre focar seus esforços no produto/serviço ou no seu público-alvo, logo surgem algumas dúvidas práticas que precisam ser devidamente esclarecidas.

Como o inbound é uma prospecção de tipo passiva, é preciso ter muito domínio dos conceitos principais, para não se correr o risco de perder a direção e ficar esperando um retorno que, se a estratégia estiver mal desenhada, talvez nunca chegue.

Assim, os cinco pilares/dicas em torno do Inbound Marketing são:

  1. Como definir a persona da marca;
  2. Como definir a persona do público;
  3. A importância do conteúdo de qualidade;
  4. Redes sociais, blogs e vlogs;
  5. SEO: como divulgar o seu material.

Adiante aprofundaremos em cada um deles, com foco nos exemplos práticos. Afinal, além do risco de não haver a devida absorção dos conceitos, é preciso que não haja excesso de teorias e falta de um norte sobre como pôr a mão na massa.

1.     Definindo a persona da marca

Não podemos perder nunca de vista: marketing é comunicação. Essa comunicação exige, sobretudo nos dias que correm, que a empresa esteja próxima do seu público.

Não é raro ver grandes corporações e multinacionais que investem em tornar sua empresa quase que uma pessoa de carne e osso, no sentido de humanizar a marca até o máximo da possibilidade.

Essa demanda do mercado pode ocorrer em qualquer segmento. Se você trabalha com Marcenaria alto padrão, por exemplo, é possível contar com o nome de algum grande engenheiro/arquiteto da área para dar um rosto à empresa.

Mesmo no caso do varejo, é possível criar uma persona bem definida para a marca, por meio da autoridade dos donos. Tanto é assim que não é raro ver tais lojas de casa e construção terem no próprio nome da empresa o nome da família dos fundadores.

2.     Definindo a persona do público

Após definir muito bem a persona da marca, você já sabe qual o público que quer ou pode atender. Obviamente, não faz sentido uma marcenaria de alto padrão buscar prospects em uma classe social que não consumiria seus produtos.

Ao contrário do que se imagina, porém, a persona do público vai muito além do simples “poder de compra”. Além do nome, endereço e demais dados técnicos, é preciso pensar com a cabeça do cliente: quais os hábitos de consumo dele, quais os seus gostos e preferências em relação ao produto com que eu trabalho?

Se você oferta Tela de proteção para escadas, por exemplo, é preciso compreender que hoje em dia as pessoas optam por tais acessórios para defender não apenas crianças pequenas, mas também animais de estimação.

Mesmo que você não goste de bichinhos/pets, entender que seu público-alvo os valoriza seria essencial para conseguir uma comunicação assertiva para com ele.

3.     O que é um conteúdo de qualidade?

Perceba que, após compreender sua persona (a razão por que você se colocou no mercado) e a do seu público-alvo (as motivações mais profundas dele), não será difícil responder à pergunta acima.

Naturalmente, o conteúdo de qualidade é aquele que atrai o seu público, que reverbera na mente do visitante no momento em que ele lê o simples título de algo. De fato, se você trabalha com Pintura de fachada de casas, e já sabe como seu futuro cliente pensa, não será difícil criar peças, campanhas ou conteúdos que atraiam a atenção dele.

Veja que o céu é o limite: no exemplo dado, você pode falar sobre os vários tipos de fachadas residenciais, sobre os vários tipos de pinturas e texturas existentes, sobre as vantagens de decidir por solução x ou y, conforme a demanda de cada um, etc.

O material de qualidade é aquele que agrega valor ao seu cliente, que o faz aprender algo que ele não sabia. A diferença entre dispor disso ou simplesmente fazer publicidade apelativa é a essência do marketing de tipo inbound.

4.     Como usar: redes sociais, blogs e vlogs

Talvez você pense que blogs e vlogs são coisas de jornalistas ou de opinadores. Mas não é bem assim que funciona a comunicação na esfera digital.

Hoje a empresa que queira praticar inbound marketing precisa ir muito além do seu site institucional, e ser capaz de se comunicar com o público onde ele está.

O primeiro passo, após gerar os conteúdos conforme o tópico acima, é postá-lo em redes sociais e afins. Ali os textos ainda serão curtos, mas já podem agregar bastante valor aos visitantes, e fazê-los querer saber mais sobre o assunto e sobre sua empresa.

Se o seu varejo está com um lote bacana de Blocos de concreto para piso, por exemplo, é possível fazer um texto médio explicando as vantagens que essa solução pode trazer para os condomínios, áreas de lazer com churrasqueiras, brinquedos, etc.

Quando estiver mais maduro e confiante, produza conteúdos maiores, como os de um blog atrelado ao site institucional. E, finalmente, os de vlogs, que consistem em vídeos explicativos, os quais costumam ter altas taxas de tráfego e de conversão.

5.     SEO: como divulgar o seu material

Após gerar não apenas os melhores conteúdos, mas em conformidade com cada uma das plataformas existentes no mercado atual, certamente é a hora de garantir que todo esse material chegue às pessoas.

Uma das vantagens do inbound é que ele é bem mais barato que o outbound, cujas mídias antigas eram caríssimas. O grande milagre das mídias atuais está nos motores de busca, como o Google, o Bing, o Yahoo, etc.

Ali é possível aparecer de graça, desde que você cumpra os requisitos das plataformas. É aí que entra o papel do SEO: Search Engine Optimization, que visa a atender os parâmetros para que o seu site, uma vez otimizado, apareça com destaques nas buscas.

Assim, quando o cliente buscar algo como “Conversão de fogão para gás natural”, a fim de tirar uma dúvida bem comum na área, e encontrar o seu site, ele certamente verá na sua empresa uma referência de autoridade dentro do segmento.

É por meio desse tipo de estratégia que um varejo da área de casa e construção pode crescer, graças a táticas que até pouco tempo atrás não existiam, como as de inbound marketing que aprofundamos aqui.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.